O que são mananciais?

Mananciais são as fontes de água, superficiais ou subterrâneas, utilizadas para abastecimento humano e manutenção de atividades econômicas. As áreas de mananciais compreendem as porções do território percorridas e drenadas pelos cursos d´água, desde as nascentes até os rios e represas.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Proteção das nascentes do rio São Francisco.


AÇÕES PARA PROTEÇÃO DE NASCENTES
O Ministério do Meio Ambiente prepara novas medidas para a proteção das 33 nascentes do Rio São Francisco. A divulgação das ações será feita em eventos que serão realizados nas principais cidades da bacia hidrográfica, em outubro, mês em que se celebra a memória do santo, considerado o padroeiro da ecologia. Uma oficina no MMA, em setembro, com a participação de técnicos de sete ministérios, definirá as estratégias e uma agenda comum de trabalho. Entre os assuntos da pauta estão o zoneamento ecológico-econômico da bacia do São Francisco, ações de fiscalização por parte do Ibama, monitoramento da qualidade da água, pela Agência Nacional de Águas, estruturação do Centro Integrado de Revitalização (construído em parceria entre MMA e Universidade Federal de Alagoas), ações de educação ambiental, plano para a criação de pontos de cultura, além de estudos de fauna e projetos para novas unidades de conservação. Questões relacionadas à saúde também estão entre as prioridades. No encontro estarão reunidos os ministérios do Meio Ambiente, Planejamento, Integração, Cultura, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Cidades. Além de órgãos a eles vinculados e instituições da sociedade civil.  "Uma nascente sem vegetação é uma nascente que morre", enfatiza o diretor de Revitalização de Bacias, do MMA, Renato Ferreira. Ele explica que a proteção de 33 nascentes, entre elas a histórica e mais importante, que se origina no Parque Nacional da Serra da Canastra (MG), será prioridade do Ministério do Meio Ambiente. Mas haverá ainda outras ações, como saneamento, que será carro-chefe do Ministério das Cidades. No dia em que forem divulgadas as novas iniciativas, serão realizados eventos comemorativos - dentro de uma programação que será denominada "São Francisco Vive" - que vai contar com apresentações culturais e um abraço ao rio. Na oportunidade, o MMA vai divulgar o balanço de iniciativas já realizadas na bacia hidrográfica, que começaram em 2004. O principal objetivo será promover a articulação, mobilização e integração entre instituições de governo e comunidades. Os eventos deverão ser realizados especialmente em São Roque de Minas (MG), no alto São Francisco; Paulo Afonso (BA), Juazeiro e Petrolina, no submédio; além de Penedo, na região baixa do rio. Também haverá palestras, plantio simbólico de árvores e soltura de alevinos.  A bacia do São Francisco banha 503 municípios onde vivem cerca de 18 milhões de habitantes, em Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Distrito Federal. Tem extensão de 2.863 Km, em biomas Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Zona Costeira. É constituída de 32 sub-bacias, com 168 afluentes. Por Cristina Ávila.


(do Jornal Absoluto de 31/-8/2011)


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Começa a disputa pela água na megalópole São Paulo-Rio

MP recomenda que governo de São Paulo não realize obras de transposição do rio Paraíba do Sul



RIO - O Ministério Público Federal (MPF) em Campos (RJ) recomendou ao governo de São Paulo que não realize obras de transposição do rio Paraíba do Sul, que abastece mais de 12 milhões de pessoas só no estado do Rio. Para o MP, antes da obra de transposição, que organizações civis e associações que têm interesse na gestão da bacia hidrográfica do rio se reúnam. O governo de São Paulo tem 15 dias para encaminhar ao MP a adoção da recomendação.
O projeto do governo de São Paulo prevê a transposição do Paraíba do Sul a partir da região de Jacareí, com a transferência da água para a região metropolitana paulista. Já o MP defende que o abastecimento de uma região não pode prejudicar as populações de outras áreas que também são abastecidas pelo rio. O Paraíba do Sul atravessa mais de 180 municípios nos estados de Minas Gerais, Rio e São Paulo.
O procurador da República Eduardo Santos de Oliveira destaca, na recomendação, o estado precário de conservação do Paraíba do Sul, que sofre com despejos de poluentes de cerca de 700 indústrias e de esgoto residencial de vários municípios. Em 2010, o MP já havia instaurado um inquérito civil público para apurar os danos ao rio e os eventuais riscos ao meio ambiente.

(de 
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/08/12/mp-recomenda-que-governo-de-sao-paulo-nao-realize-obras-de-transposicao-do-rio-paraiba-do-sul-925120012.asp)
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/08/12/mp-recomenda-que-governo-de-sao-paulo-nao-realize-obras-de-transposicao-do-rio-paraiba-do-sul-925120012.asp#ixzz1UqJVeIEJ 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Como se faz para curar a terra de uma voçoroca (sabem o que é?)?


Para curar as feridas da terra

26 Julho 2011

Por Aldem Bourscheit


Município ao norte de Minas Gerais cujos topos das serras foram intensamente colonizados a partir dos anos 1970, Chapada Gaúcha enfrenta hoje o desafio comum a várias regiões do Cerrado, o de associar a produção agrícola com a manutenção do solo e das águas.

Figurando como um dos maiores produtores brasileiros de soja e de sementes de capim, a antiga Vila dos Gaúchos tem parte de sua paisagem dominada por imensas voçorocas*, frutos da má gestão de estradas e de práticas agrícolas nem sempre adequadas ao solo arenoso regional. Os efeitos diretos são perda de áreas produtivas, alterações forçadas em rotas de tráfego, assoreamento de rios e córregos e redução na quantidade de peixes nesses cursos d´água.

Conforme o engenheiro agrônomo Francisco Fernando da Silva, da Cooperativa Agropecuária Pioneira, ao longo do tempo o município vem melhorando índices de produtividade e adotando técnicas agrícolas menos agressivas, por exemplo, reduzindo as queimadas da palha que sobra a cada colheita. Mesmo assim, a degradação do solo preocupa quem depende dele para garantir o futuro na região.  “Sem cuidados a terra perderá valor. Precisamos observar e combater a degradação do solo e adequar produção e meio ambiente, inclusive para evitar restrições de crédito e de comércio”, disse.

Para auxiliar o município nesse movimento, o Programa Cerrado-Pantanal do WWF-Brasil promoveu nos dias 21 e 22 de julho um curso sobre recuperação de voçorocas, na Câmara Municipal. Participaram da atividade mais de 30 pessoas, entre técnicos da prefeitura, produtores rurais, membros de organizações não-governamentais e de órgãos ambientais do estado e do governo federal.

A atividade foi capitaneada pelo engenheiro agrônomo e mestre em conservação de água e solo Vinícius Martins Ferreira, do Centro Regional Integrado de Desenvolvimento Sustentável, de Nazareno (MG). Atuando há mais de uma década, o centro tem no rol de ações o Projeto Maria de Barro, focado na recuperação de áreas degradadas e apoiado com recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente, BNDES e Prefeitura Municipal.

Vinícius comenta que as erosões surgem normalmente pela disposição natural dos terrenos associada à interferência humana. Assim aconteceu em Chapada Gaúcha, cujos solos arenosos ficaram desprotegidos com o amplo desmatamento, tornando-se alvos fáceis da chuva e do vento. “Muitas vezes a população não vê risco nas erosões, mas elas não podem ser encaradas com naturalidade, pois são reflexo do trato do solo e da água nas propriedades. Por isso, o manejo e a recuperação dessas áreas começam sempre no seu entorno”, ressaltou.

Nos dois dias de curso, foram apresentadas técnicas para a construção de terraços, curvas de nível e pequenas barragens nas lavouras, estruturas que reduzem a força e infiltram a água das chuvas. E, ainda, para a implantação de barreiras contra o vento e para a própria recuperação das voçorocas. Uma delas foi totalmente mapeada e dimensionada. Além disso, foram apresentados aplicativos (softwares) gratuitos para cálculo do tamanho e forma de terraços e possíveis fontes de recursos públicos para redução do problema. Eles podem ser acessados aqui.

“Recuperar o que foi degradado é sempre mais difícil e mais caro. Por isso somos favoráveis à produção correta, que respeita e entende os limites ambientais da região”, destacou a secretária de Meio Ambiente e Turismo de Chapada Gaúcha, Rosemeire Magalhães Gobira.

Nativo da região, o prefeito José Raimundo Ribeiro Gomes viu muita voçoroca nascer e crescer, bem como cursos d´água assoreados pelo areal carregado a cada enxurrada. “Talvez Chapada Gaúcha seja hoje um dos maiores contribuintes com areia para o médio São Francisco, areia que o rio não precisa”, comentou. Inúmeros afluentes da margem esquerda do rio São Francisco percorrem a região, cujo modelo de ocupação, baseado no tripé trator-adubo-veneno da Revolução Verde, está nas origens da degradação.

“A reação dos Gerais ao progresso não demorou. As chapadas arenosas são muito suscetíveis à erosão. Depois de desmatadas, liberaram a areia que foi carreada para entupir os cursos d´água. As veredas drenadas produziram por poucos anos. Na maioria dos casos a fertilidade declinava ao mesmo tempo em que a fonte d´agua minguava. Os cursos de água também eram sangrados pela irrigação e criação de gado em grande escala das fazendas de mata seca. Córregos, nascentes e veredas secaram”, contam professores e pesquisadores ligados ao Núcleo de Pesquisa e Apoio à Agricultura Familiar Justino Obers em artigo publicado na revista Agriculturas (confira aqui / PDF 390 Kb).

Com o volume do problema se agigantando, o município e governo federal vêm tentando conter algumas voçorocas desde os anos 1990, inclusive dentro do parque nacional Grande Sertão Veredas, mas de forma pontual e descontinuada. Foram erguidas barraginhas, estradas sofreram manutenção e restos orgânicos de festas populares e de moradias ganharam o fundo das grotas na tentativa de conter seu crescimento. Outras receberam lixo, fornecem areia para a cidade e servem até de curral.

Para o coordenador do Programa Cerrado-Pantanal do WWF-Brasil, Michael Becker, Chapada Gaúcha tem agora condições para elaborar projetos para a recuperação de voçorocas, problema que deve ser combatido de forma contínua e com a união do maior número possível de setores do município, do estado e do governo federal. Afinal, as erosões geram impactos para quem está no topo da região, para as comunidades no entorno e para a bacia do rio São Francisco, como perda de solo produtivo e redução da quantidade e da qualidade das águas.

“O melhor caminho é centrar esforços em torno do objetivo comum da melhoria ambiental da região, baseada na evolução contínua das técnicas produtivas e na boa e necessária convivência com o parque nacional e outras unidades de conservação. O curso que promovemos é uma das maneiras de contribuir com esse processo”, disse.

* também chamadas de grotas ou boçorocas, a expressão vem do tupi-guarani ibiçoroc, literalmente “terra rasgada”

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Mata ciliar e o "novo código florestal"...


Código Florestal: ministra sai em defesa das águas

22 Julho 2011
Ministra defendeu a manutenção das matas ciliares: quantidade e qualidade de água.
Durante o lançamento do Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2011, da Agência Nacional de Águas, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira voltou a defender a manutenção das Áreas de Proteção Permanente (APPs), ameaçadas pelo novo Código Florestal, que ora tramita no Senado Federal.
O novo Código propõe – entre outras mudanças – a redução das faixas de matas ciliares (vegetação às margens de rios e lagos) que devem ser obrigatoriamente mantidas nas propriedades rurais. Para a ministra, relatório da ANA demonstra que perda de mata ciliar compromete qualidade e quantidade de água.
“Ele traz dados do país inteiro e é possível comparar e ver que, onde houve perda de mata ciliar, existe o comprometimento de oferta de recursos hídricos”, disse a ministra.
Segundo Izabella, isto demonstra a importância das APPs e a correlação existente entre as áreas protegidas e a oferta de água em termos quantitativos e qualitativos.
“As APPs prestam serviços ambientais associados à questão do desenvolvimento sustentável das regiões onde há atividades econômicas ”, analisou.
A ministra afirmou que estudos como os da ANA mostram que não há qualquer dicotomia entre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente.  “Muito ao contrário, a conservação de matas ciliares garantem a produção de água em quantidade e qualidade necessárias para a agricultura” reforçou.
As APPs são margens de rios, cursos d’água, lagos, lagoas e reservatórios, topos de morros e encostas com declividade elevada, e têm a função de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade do terreno, a biodiversidade e também a vida humana, que está frequentemente sob risco de deslizamentos de terra ou enchentes, causados pela destruição de destas áreas de proteção.
O novo Código prevê a redução das faixas de matas ciliares de 30 metros para 15 metros – e a contar pelo menor nível do rio (em épocas de seca, quando os rios têm sua vazão reduzida).
Atualmente, no Brasil, segundo o estudo, a agricultura irrigada é responsável por 47% da retirada total de água, mesmo utilizando apenas 8,3%  – ou 4,5 milhões de hectares  –  dos 54,2 milhões de hectares ocupados com lavouras.  No item consumo total de água, a agricultura brasileira mantém-se dentro da média mundial, de 70% dos recursos hídricos.
Ao contrário do que se costuma imaginar, a indústria consome apenas 7% da água utilizada no país, frente aos 12% do consumo animal e os 10% do consumo urbano.
A quantas andam as águas do Brasil – O Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2011  traz informações atualizadas sobre o estado-da-arte  da água no Brasil para o período de 2009-1010.  A publicação anual traz dados sobre a situação dos recursos hídricos – que relatam o estado das águas do ponto de vista de qualidade e quantidade e a ocorrência de eventos extremos como enchentes e secas e suas consequências, situação dos setores usuários, balanço hídrico, etc. – e a situação da gestão dos recursos hídricos – que informam o status da implantação dos diversos mecanismos de gestão do país.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, elogiou o estudo e ressaltou a qualidade das informações nele contidas, em especial sobre a inclusão do tema mudanças climáticas entre as vulnerabilidades a que os recursos hídricos estão expostos.

“Cabe a nós avaliar os cenários e investimentos futuros à luz da possibilidade de mudanças climáticas”, disse.  Ela enfatizou que, ante um quadro de mudanças climáticas, é fundamental que o governo avalie a possível oferta de recursos hídricos e necessidade de investimentos para garantir a produtividade do setor .  “Ou ainda, avaliar a realocação dos produtores em caso não haja remédio”, completou.
A ministra recusou-se a afirmar categoricamente que as secas e enchentes extremas observadas nos últimos anos sejam efeitos das mudanças climáticas, mas ressaltou que não são, de forma alguma “normais” e que é preciso o país esteja preparado.

Atualizando os planos -- O Relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2011 é um complemento anual do Relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil, de tiragem quadrianual, lançado sempre um ano antes da atualização periódica do Plano Nacional de Recursos Hídricos.  Os Informes, mais compactos, servem, também, de subsídio para o Relatório de Conjuntura.
Para a ministra Izabella Teixeira, o estudo pode ser aprimorado para levar em consideração as especificidades da atividade agrária.  “Isto ofereceria subsídios para nosso planejamento”, avaliou.
A ministra lançou ainda o desafio de que o próximo informe, de 2011, esteja pronto antes de março de 2012, quando acontecerá o Fórum Mundial da Água.  “Teremos também a Rio + 20 e é importante mostrar a qualidade da informação sobre as águas do Brasil”.

Preservar os Mananciais é Desafio dos Paulistanos

Preservar os Mananciais é Desafio dos Paulistanos

A preservação dos mananciais é um assunto de extrema importância. Para grandes cidades, como São Paulo, cuidar desses bens também é um grande desafio, pois são muitas pessoas habitando áreas que deveriam ser preservadas, diversos tipos de poluição e ainda existe a necessidade de suprir a demanda por água de toda a população.
A capital paulista enfrenta constantemente todos esses desafios para poder atender de forma eficiente aos 20 milhões de habitantes que moram na região metropolitana. Assim, o abastecimento de água é feito a partir de três fontes principais: o Rio Piracicaba, e as represas Billings e Guarapiranga, localizadas na área urbana da cidade.
Essa proximidade deixa os mananciais vulneráveis, necessitando de cuidados constantes para que os níveis de qualidade da água permaneçam dentro dos padrões considerados adequados, tanto para o consumo, quanto para a prática de esportes náuticos.
Segundo Paulo Araújo, coordenador do Programa Vida Nova/Mananciais, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o maior problema das duas represas é a ocupação irregular. Ele explica que são 1,9 milhões de pessoas habitando inadequadamente a região. Isso significa, que mesmo com a estrutura de coleta de lixo e saneamento, parte dos resíduos domésticos ainda são despejados na represa.
Os trabalhos para controlar os níveis de poluição nos dois mananciais têm surtido efeito. “Nós conseguimos tratar a água da represa hoje com mais facilidade do que há 20 anos. Isso não significa que os problemas estejam resolvidos”, explicou Araújo, comprovando que ainda existe uma estrada longa a ser percorrida até que a qualidade da água chegue a níveis mais elevados.
Uma das medidas recentes aplicadas pela Sabesp são as Ecobarreiras, telas de retenção instaladas nos córregos, para evitar que os resíduos sólidos cheguem às represas. O projeto é de que elas sejam instaladas em 14 córregos que deságuam na Guarapiranga e que diariamente sejam coletadas, em média, duas toneladas de lixo, que será levado a aterros sanitários.
O objetivo do governo e da Sabesp é tornar a represa, principalmente a Guarapiranga, um polo turístico e esportivo. O potencial para isso é bem grande e as mudanças já aplicadas, como a criação de parques nos arredores do manancial e sistemas para limpar a água, têm impactado os moradores locais, transformado as relações humanas com o bem natural.
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Na região nordeste do Brasil sempre faltou água... E agora?

Nordeste perdeu 1/5 dos reservatórios de água em 2010

NÁDIA GUERLENDA CABRAL
DE BRASÍLIA

A região Nordeste do país perdeu, entre outubro de 2009 e outubro de 2010, 20% dos reservatórios de água que possuía no período anterior, segundo a ANA (Agência Nacional de Águas).
O dado está em um relatório sobre os recursos hídricos do país, publicado na terça-feira (19) e disponível na internet.
Segundo a agência, a perda de reservatórios na região se deve à menor quantidade de chuvas.
Jarbas Oliveira/Folha Imagem
Segundo a Agência Nacional de Águas, a perda de reservatórios no Nordeste se deve à menor quantidade de chuvas em 2010
Segundo a Agência Nacional de Águas, a perda de reservatórios no Nordeste se deve à menor quantidade de chuvas em 2010
Na região ficam as bacias do Semiárido, um dos pontos críticos quanto aos recursos hídricos, segundo o relatório.
Também são classificadas assim as bacias do rio Meia Ponte, no Centro-Oeste, e a do Tietê, no Sudeste.
A definição leva em conta a disponibilidade e o uso de água, além da presença ou não de vegetação nativa e como é feito o tratamento dos resíduos sólidos no local.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a ideia é, a partir dos dados do relatório, "focar os esforços nas áreas críticas".
A ampliação dos serviços de saneamento foi apontada como prioridade pela ministra, principalmente nas cidades de até 50 mil habitantes.
O pior índice de qualidade da água é o das áreas de grande densidade urbana.

O que são mananciais?

Mananciais são as fontes de água, superficiais ou subterrâneas, utilizadas para abastecimento humano e manutenção de atividades econômicas. As áreas de mananciais compreendem as porções do território percorridas e drenadas pelos cursos d´água, desde as nascentes até os rios e represas.